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Mostrando postagens de março, 2018

Cadê a galera das criptomoedas?

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   Não consigo deixar de notar como o número de posts, vídeos no youtube e artigos de internet a respeito das criptomoedas moedas simplesmente sumiram do mapa nos últimos meses. Entre dezembro/2017 e janeiro/2018 era impossível abrir qualquer página da web sem dar de cara com um anúncio de exchange, um post do mais novo milionário do pedaço ou um vídeo explicando como as moedas virtuais chegariam a valores nunca imaginados antes. Aparentemente a moda passou tão rápido quanto chegou e deixou um gosto amargo de prejuízo na maioria dos “investidores”.    Mas calma, esse não é um post do tipo “eu avisei”, na verdade no exato momento que escrevo este artigo meu prejuízo com Bitcoin está na casa dos -29%, comprei quando a moeda deu uma boa recuada e estava valendo aproximadamente R$40k. Não vou dizer que foi fácil vencer a ganância de colocar uma parte considerável do meu patrimônio em Bitcoins, vendo todo mundo ao meu redor ficando milionário da noite para o dia a tentação foi gra

Qual deveria ser o patrimônio acumulado em função da sua idade...

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   Mais uma vez me inspiro nos excelentes artigos que o "Aposente Aos 40" escreve em seu blog, nesse caso “ 11 SINAIS QUE VOCÊ SERÁ RICO, MESMO QUE NÃO PAREÇA AGORA. ” (caso não tenha lido sugiro dar uma passada por lá), gostaria de tomar carona no assunto e falar sobre qual deveria ser seu patrimônio em função da sua idade para saber se está ou não no caminho correto rumo à uma aposentadoria segura.    Certa vez li uma reportagem explicando como calcular qual deveria ser o patrimônio acumulado em função da sua idade, eu particularmente faço uso de projeções e planilhas para estimar meu patrimônio ao longo do tempo e principalmente a renda que terei ao atingir a IF em 2019. Mas se você pretende se aposentar de maneira convencional em torno dos 67 anos, fazendo uso do INSS e complementando os rendimentos através de investimentos a fórmula que o site oferece me parece razoável. Basicamente deve-se multiplicar o rendimento anual BRUTO pela sua idade e dividir por 10. En

Não é o quanto você ganha, ou o quanto você gasta…

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   Um dos conceitos mais difundidos entre a comunidade FIRE (Independência Financeira e Aposentadoria Antecipada) é o de que mais importante que os retornos obtidos com investimentos são os aportes, ou seja quem vai te levar à IF não são os 0,3% a mais que você conseguir de lucro em um bom investimento, mas sim a sua capacidade de trazer dinheiro novo para aumentar seu patrimônio. Você pode explorar melhor este conceito no excelente artigo escrito pelo AA40 “ POR QUE O QUANTO VOCÊ POUPA É MAIS IMPORTANTE DO QUE O RETORNO DE SEUS INVESTIMENTOS? ”.    Apesar do meu patrimônio estar ultrapassando os 3 milhões de reais esse mês, não sou nenhum gênio das finanças, muito pelo contrário considero que conquistei a IF através da “força bruta” dos aportes. Aposto que já notaram como reclamo do meu trabalho e da vida de escravo que levo, porém tenho plena consciência que sem ter trilhado o caminho dessa profissão nunca chegaria à IF. Sou extremamente  privilegiado no sentido de que a carr

Como iniciar no mercado de Fundos Imobiliários...

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     Acabei de ler o livro “Introdução aos Fundos de Investimento Imobiliário” do André Bacci, não vou dizer que é uma “Bíblia” para todos que pretendem investir em FIIs, mas sim como o próprio título do livro diz uma introdução ao assunto. Muitos dos conceitos exibidos no livro são amplamente divulgados em sites e fóruns especializados porém o livro consegue condensar toda essa informação nos 6 capítulos em que é dividido.    Gostei muito de como o livro foi estruturado, primeiro explica bem como é investir diretamente em um imóvel exaltando suas vantagens e desvantagens, para só então começar a falar de Fundos Imobiliários trançando um paralelo com oque já foi dito sobre investimentos diretos em imóvel. Como todo livro que trata de investimentos o tom do autor é sempre muito cauteloso, ressaltando os riscos envolvidos e a possibilidade desse investimento dar errado. Isso meio que já virou padrão entre todos os escritores do mundo das finanças e parece mais um proteção contra

Experimentando o gostinho da IF...

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   Na próxima semana começo uma pesquisa de campo importante rumo à IF, vou conhecer a futura região onde pretendo morar depois que deixar meu emprego. Já estive outras vezes em Bali (Indonésia) tanto de férias como a trabalho, porém dessa vez será com um objetivo completamente diferente, lógico que pretendo relaxar e tomar fôlego para encarar esse pouco mais de um ano de trabalho escravo que tenho pela frente, porém já me preparei para fazer uma pesquisa sobre a região da ilha que pretendo me estabelecer. Ao invés de ficar em hotel aluguei um apartamento no AirBnB bem no bairro que desejo morar, Canggu.    Canggu é uma pequena faixa de terra que desemboca na praia, não é tão isolada como outras partes da ilha mas também não fica lotada de gente na alta temporada. Não conheço o lugar pessoalmente e esse é meu principal objetivo para a próxima semana, mas pelo que já pesquisei a conexão com a internet é boa (esse é o ponto principal!rs), preços acessíveis e próximo ao maior ce

ZAP, péssima maneira de tentar vender seu imóvel…

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   Para quem acompanha o blog não é novidade que estou fazendo de tudo para tentar vender meu imóvel, o famoso “monumento dedicado á vida que eu nunca quis”, além de anunciar junto a imobiliária local também coloquei uma placa de vende-se com o meu telefone particular. Por último decidi anunciar no site Zap Imóveis, achei que daria uma ótima visibilidade a nível de território nacional podendo atrair possíveis compradores que desejassem se estabelecer na região por motivos profissionais.    Paguei por um plano de 3 meses que custou R$348, fiz tudo direitinho caprichando na descrição, tirando boas fotos do imóvel e enaltecendo as qualidades de morar na região. Infelizmente para minha surpresa a resposta ao anúncio não só foi literalmente zero como poderia chamar de negativa! Durante esses três meses que o anúncio permaneceu “no ar” não obtive uma única oferta ou mesmo mensagem de interessados em saber mais a respeito da casa. Pelo contrário, tudo que recebi foram SPAMs utilizando

Independência Financeira é impossível…

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   Leio muitos blogs e também participo de muitos fóruns sobre independência financeira e cheguei a conclusão que ela é impossível de ser atingida, toda vez que alguém posta os próprios planos de IF a comunidade FIRE começa a apontar todos os “furos” que irão afundar o barco. Os argumentos para o plano não dar certo são sempre os mais variados, falta de diversificação, excesso de diversificação, falta de risco, excesso de risco, hiper inflação, calote do governo, falência das empresas listadas na bolsa, ataque nuclear da Coréia do Norte ao Brasil que irá destruir todos os imóveis que compõem a carteira de FIIs, etc… Tentamos proteger nossos investimentos de tantas variáveis e riscos que o caminho trilhado até a independência  financeira se torna árduo, estressante e as até vezes impossível.    Devido a minha mudança de estratégia tenho dormido muito mal nas últimas noite, fico me perguntando se não fiz besteira e irei eu mesmo afundar meu próprio barco, para piorar quanto mais

Mudança de estratégia…

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   Ao escrever meu último post sobre FIIs uma luz acendeu na minha cabeça e me fez perceber como meus investimentos estavam absurdamente mal diversificados, o planejamento inicial era obter rendimentos dos cupons do Tesouro Direto e viver disso pelo resto da vida. Acreditava piamente que seria possível vencer a inflação ao longo dos 60 anos que ainda espero viver sem precisar necessariamente trabalhar (pretendo viver até os 101 anos!), e que o governo honraria seus compromissos com os credores. Foi quando no post anterior mergulhei mais a fundo no meu portfólio de FIIs e notei como não só estava obtendo melhores rendimentos dessa classe de ativos como também obtendo uma maior diversificação quando comparado à concentração que eu tinha no Tesouro Direto.    Enquanto 75% ou mais do meu patrimônio estivesse aplicado no Tesouro Direto minha IF dependeria exclusivamente do governo brasileiro, enquanto que aplicando em FIIs meus rendimentos mensais dependeriam de mais de uma centena de fon

Como invisto em Fundos Imobiliários...

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    Um dos meus últimos post foi a respeito da experiência que tive com imóvel próprio e principalmente da decepção ao tentar converter uma casa que construi com o intuito de morar em uma casa que me traria renda passiva em forma de aluguel. Terminei o post reafirmando a intenções de continuar exposto ao mercado imobiliário brasileiro porém de forma mais prática, inteligente, simples e por enquanto posso chamar de mais lucrativa.    O objetivo deste post não é fazer recomendação de investimento e muito menos explicar oque são os FIIs, quero apenas relatar qual foi o meu caminho até chegar a atual carteira que compõe meu portfólio.    Até a queda brutal dos juros no país, minha intenção para desfrutar da IF baseava-se em uma carteira composta por 80% em títulos públicos com cupons semestrais e 20% em ações pagadoras de dividendos. Porém conforme a taxa paga pelos títulos IPCA2050 Cupons continuaram caindo chegou ao mínimo que eu considero aceitável para investir nesses ativos (IPCA

Pensamento do dia...

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   "Nunca aceite um emprego em que você não esteja disposto a ser demitido dele." House of Cards

O pesadelo da casa própria… e sua solução.

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   Quem acompanha o blog já sabe que após meu divórcio acabei comprando metade de uma casa que eu mesmo construí quando ainda cegamente participava da corrida dos ratos, chamo de o famoso “monumento à vida que eu nunca quis”.    Pois bem, essa casa que até o ano passado estava alugada representa uma porcentagem expressiva do meu patrimônio e simplesmente massacra meus planos de IF. Por um tempo cheguei até pensar que foi um bom investimento manter a posse do imóvel após o divórcio, uma vez que o aluguel me rendia em torno de 4,5%aa do valor da casa, o custo de manutenção foi zero durante os 3 anos que o inquilino permaneceu nela e obviamente não tive que arcar com impostos e taxas enquanto ocupada.    Eis que a maré virou, o inquilino saiu do imóvel no final do ano passado deixando para trás um rastro de “destruição financeira”, minha renda passiva encolheu, o IPTU corroeu meu orçamento e a taxa de condomínio deu o toque final mórbido na matança. Verdadeiro filme de Sexta-Fei