Reportagem Em 2016, um engenheiro de software da Uber, com uma renda anual de seis dígitos, cometeu suicídio. O motivo, segundo sua família, foi seu alto nível de estresse no trabalho. Um estagiário do banco Merrill Lynch de 21 anos desmaiou e morreu em Londres depois de trabalhar 72 horas seguidas. Quando a gigante do aço ArcelorMittal fechou uma de suas fábricas, um funcionário de 56 anos morreu de ataque cardíaco três semanas depois. Teria sido o choque de perder o emprego depois de tanto tempo, afirmaram parentes à época. Os casos, ainda que extremos, são sintomas de um problema cada vez mais comum: a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho contabiliza que mais da metade dos 550 milhões de dias de trabalho perdidos anualmente devido a faltas "está relacionada a estresse". Em 2015, uma análise feita com base em quase 300 estudos constatou que práticas nocivas no local de trabalho elevavam a mortalidade, assim como o fumo passivo, por ex