Minha primeira semana como IF em Bali...
Hoje completo uma semana desde que cheguei à Bali e dentro de mais alguns dias tento embarcar para a Austrália, digo tento embarcar porque vou utilizar mais uma vez aquelas benditas passagens stand-by onde só embarco se tiver lugar, então dedos cruzados para dar tudo certo. Mas o assunto hoje é Bali, já falei um pouco sobre o lugar no meu último post e como decidi tentar economizar o máximo possível nesses dez dias que ficarei na ilha, dessa forma terei uma grana extra durante os 2 meses que passarei na Austrália e apesar de não ter passado aperto não posso dizer que foi uma das semanas mais confortáveis da minha vida.
Ainda no Brasil optei por também utilizar as passagens stand-by que a empresa ofereceu antes de deixar o meu emprego, vale repetir que só embarco se tiver lugar. Isso complica qualquer tipo de planejamento e para não me estressar decidi que não faria reserva em hotel antes de ter a certeza de que embarcaria. Ninguém pode me acusar de pão-durismo na compra dessas passagens, eu podia ter escolhido viajar de econômica mas devido a viagem durar mais de um dia (com uma parada em Dubai) tirei o escorpião do bolso e comprei os dois trechos na executiva, infelizmente acho que essa foi a última vez que tive condições de viajar na executiva de qualquer empresa, no caso dessa viagem por exemplo uma passagem na executiva não sairia por menos de 15 mil reais! Felizmente com o desconto da empresa viajei pela bagatela de R$1.400, dei sorte e peguei o último lugar disponível no voo e já dentro da aeronave fiz a reserva no hotel em Bali via internet.
Conforme comentei no post anterior me sinto absolutamente enganado pelo site Hotels.com, ao fazer minha pesquisa on-line ordenei todas as opções por preço e procurei um hotel que fosse 3 estrelas mas com um preço convidativo, o resultado é que por R$47 ao dia é possível se hospedar no Cheap Hotel, as fotos no site não eram ruins mas quando entrei na rua em que o hotel é localizado e vi a faixada do estabelecimento já me toquei da m3rd@ que eu tinha feito. Não sei quem é que faz a categorização dos hotéis mas esse aqui claramente merece apenas uma estrela pela simplicidade, a localização não é ruim mas a estrutura deixa muita a desejar. Enfim, considerando que gastei apenas R$470 para ficar 10 dias em Bali não tem como reclamar. Mas faço questão de deixar registrado que oque me foi vendido no site não refletiu a realidade do lugar.
O voo como sempre foi maravilhoso e apesar de ter colocado os pés no aeroporto de Bali quase 30 horas depois de deixar o Brasil me sentia descansado, eram 5h da tarde e depois de pegar as malas foi hora de tentar achar uma maneira de chegar ao hotel. Logo no desembarque fui abordado por uma agência de transportes oferencendo transfer para hotéis, perguntei quanto era e me passaram o valor COM DESCONTO de R$120, sabendo que um dos grandes defeitos de Bali é que os preços praticados para turistas é diferente dos preços oferecidos aos indonesios segui a dica da Srta.IF e baixei o aplicativo da empresa de taxi local, ao simular uma viagem entre o aeroporto e meu hotel vi que o preço justo era de R$25! F0d@, né? Poucas coisas me tiram tanto do sério quanto esse tipo de roubo… então mandei o cara ir catar coquinho e pedi um taxi normal. Ao deixar a área de desembarque somos abordados por um enxame de taxistas não credenciados oferencendo transporte aos turistas, quando digo enxame eu não estou exagerando, é realmente claustrofóbico e inconveniente. Um após outro você tem que dizer “não obrigado” mas nem isso é suficiente para espanta-los, eles ficam insistindo em perguntar para onde você vai e que farão um bom preço. Depois de muita luta consegui entrar no taxi oficial e seguimos para o hotel. Paguei o preço justo mostrado no taxímetro somado ao custo dos pedágios e mais uma gorjeta, no final ao invés de custar os R$120 reais que tentaram me roubar no aeroporto a corrida de 25 minutos saiu por R$32.
Já descrevi minha chegada ao hotel mas não mencionei que para efetivamente chegar até ele é preciso andar por uma viela que no Brasil eu não entraria de jeito nenhum, em Bali essas vielas mal iluminadas ligam as ruas principais e são verdadeiros becos dignos de filmes do "Jack o Estripador". Um turista caminhando sozinho por vielas como essas e ainda carregando malas seria prato cheio para a bandidagem, mas em Bali felizmente essa selvageria não existe e mesmo já tendo anoitecido andei sem medo pelo beco que levava até o hotel. Peguei a chave do quarto e quando entrei me deparei com a surpresa desagradável de ter sido enganado pelas fotos postadas no site em que fiz a reserva, tipo foto de mulher no Tinder...rs Mas estava tão feliz de finalmente ter chegado que nem liguei muito para a situação. Tomei um banho e decidi explorar um pouco da rua principal em frente ao hotel para ver oque tinha ao redor.
Caminhei novamente pelo beco do “Jack o Estripador” e fiquei satisfeito com o comércio ao redor do hotel, aproveitei para comprar água (R$1), um chip de celular com internet (R$40 pelo simCard+6GB de dados) e comer alguma coisa (R$29 por um prato de espetinhos com acompanhamento). No final da noite voltei para o hotel e tentei dormir novamente, coisa que foi difícil não só pelo fato do ar-condicionado não dar conta do calor como também por causa da diferença de fuso horário (13h de diferença para onBrasil). E não deu outra, quando foi 2h da manhã abri os olhos e não consegui dormir mais. Fiquei rolando na cama até o sol nascer e então decidi sair para uma caminhada na praia local para ver se dava uma agilizada na perda de peso que estava estagnada.
Para quem conhece as praias do nordeste brasileiro as daqui não irão impressionar nem um pouco, na verdade o povo local cuida muito mal delas e dá pena de ver tanta sujeira, é comum encontrar expatriados organizando na internet mutirões de limpeza, pretendo futuramente participar desses “eventos” como forma de socializar. Falando em socializar por mais que o povo aqui seja extremamente amigável e até de certa forma curioso com relação à estrangeiros a verdade é que até o momento me sinto totalmente isolado, quando cheguei no deserto fui recepcionado por vários amigos que já estavam por lá e isso facilitou muito a minha adaptação, já por aqui fora algumas rápidas conversas superficiais não criei nenhum vínculo de amizade.
Os dias que se seguiram começaram sempre da mesma fora, jet lag que me acordava às 2h da madrugado seguido por caminhadas assim que sol estava para nascer, normalmente caminho 2 horas na beira da praia e cada dia exploro um lugar diferente no meio do caminho. Após a caminhada paro sempre no mesmo lugar e compro café da manhã (que como já comentei no post anterior é praticamente um almoço), o preço varia de acordo com o humor da dona da barraquinha mas nunca passa de 6 reais. Falando nisso comida para mim aqui em Bali não é problema, adoro os sabores locais e cada dia experimento algo diferente.
Quando bate 9 da manhã o calor começa a incomodar e porque acordei 2h da madrugada fica parecendo que já é tarde, então volto para o meu quarto refrigerado (agora com um ventilador também) e cuido dos afazeres na internet tais como planejar a viagem para a Austrália, pesquisar locais para morar e qualquer outra coisa que esteja pendente. A verdade é que nessa hora dá um baita sono e por mais que eu tente não dormir acabo não resistindo e fecho os olhos por algumas horas, acho que é por isso que também não consegui me adaptar ainda ao novo fuso horário. Acordo quando o sol já baixou um pouco e assim que dá saio da minha caverna e vou até um café local trabalhar no blog ou à praia novamente para uma nova caminhada e ver o por do sol enquanto assisto uns pescadores locais fazendo seu trabalho. P#t@ vida de aposentado!rs Fico tranquilamente na praia até o anoitecer e sem medo de ser assaltado. Depois de um banho rápido saio para jantar, tenho me dado ao luxo de frequentar restaurantes para comer algo mais “refinado”, geralmente um prato de peixe ou frutos do mar (o gasto nesse caso sobe bastante batendo R$30 por refeição). Ainda não me animei a utilizar a cozinha comunitário do hotel onde estou hospedado, mesmo porque cozinhar só pra mim vai gerar desperdício.
*Amanhã dia 7 de março é oque eles chamam de "o dia do silêncio", nesse dia é proibido sair de casa, acender luzes, fazer barulho, acender qualquer tipo de chama e até o aeroporto de Bali é fechado por 24 horas. Nessa data inicia-se um novo ano na religião Hindu e antes do "dia do silêncio" acontece o festival do Ogoh-Ogoh, um campeonato entre os locais de cada região de Bali que concorrem entre si fazendo bonecos demoníacos gigantescos, tipo carro alegórico só que do capeta!rs Cada grupo tenta fazer o boneco mais feio e os juízes julgam pela dificuldade da construção e tamanho. Depois do desfile todos vão para suas casas e na manhã seguinte às 6 da manhã inicia o Nyepi Day ("O dia do silêncio"). Os balineses acreditam que os demônios (Ogho-Ogho) que eles soltaram no dia anterior durante os desfiles vão estar ainda vagando pela ilha de Bali, e como não irão encontrar ninguém pelas ruas esses demônios fogem da ilha e assim por mais um ano os balineses estão livres dos demônios. Eu particularmente achei esse lance meio que "sarna pra se coçar", ao invés de ter que ficar trancado em casa sem fazer barulho durante um dia inteiro talvez fosse mais fácil não ter solto os demônios na ilha em primeiro lugar... mas quem sou eu para dar pitaco na religião dos outros?
Acho que vai ser uma experiência interessante e fui informado que até a internet é cortada nesse dia, vamos ver… só sei que amanhã não vai ter caminhada com certeza pois tem ate uma tal de "polícia religiosas" que garante que ninguém fique zanzando pelas ruas durante esse dia. Dizem que os grandes hotéis funcionam normalmente, mas no meu caso ficarei confinado ao meu quartinho e por isso já pretendo fazer um pequeno estoque de comida para passar o dia.
Essas são as novidades até agora, dia 10 tento embarcar para a Australia e um novo ciclo se inicia. Até lá!
Sr.IF
*Informação retirada do blog “Nas ondas com banana”.
Ainda no Brasil optei por também utilizar as passagens stand-by que a empresa ofereceu antes de deixar o meu emprego, vale repetir que só embarco se tiver lugar. Isso complica qualquer tipo de planejamento e para não me estressar decidi que não faria reserva em hotel antes de ter a certeza de que embarcaria. Ninguém pode me acusar de pão-durismo na compra dessas passagens, eu podia ter escolhido viajar de econômica mas devido a viagem durar mais de um dia (com uma parada em Dubai) tirei o escorpião do bolso e comprei os dois trechos na executiva, infelizmente acho que essa foi a última vez que tive condições de viajar na executiva de qualquer empresa, no caso dessa viagem por exemplo uma passagem na executiva não sairia por menos de 15 mil reais! Felizmente com o desconto da empresa viajei pela bagatela de R$1.400, dei sorte e peguei o último lugar disponível no voo e já dentro da aeronave fiz a reserva no hotel em Bali via internet.
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Voo tranquilo e confortável... |
Conforme comentei no post anterior me sinto absolutamente enganado pelo site Hotels.com, ao fazer minha pesquisa on-line ordenei todas as opções por preço e procurei um hotel que fosse 3 estrelas mas com um preço convidativo, o resultado é que por R$47 ao dia é possível se hospedar no Cheap Hotel, as fotos no site não eram ruins mas quando entrei na rua em que o hotel é localizado e vi a faixada do estabelecimento já me toquei da m3rd@ que eu tinha feito. Não sei quem é que faz a categorização dos hotéis mas esse aqui claramente merece apenas uma estrela pela simplicidade, a localização não é ruim mas a estrutura deixa muita a desejar. Enfim, considerando que gastei apenas R$470 para ficar 10 dias em Bali não tem como reclamar. Mas faço questão de deixar registrado que oque me foi vendido no site não refletiu a realidade do lugar.
O voo como sempre foi maravilhoso e apesar de ter colocado os pés no aeroporto de Bali quase 30 horas depois de deixar o Brasil me sentia descansado, eram 5h da tarde e depois de pegar as malas foi hora de tentar achar uma maneira de chegar ao hotel. Logo no desembarque fui abordado por uma agência de transportes oferencendo transfer para hotéis, perguntei quanto era e me passaram o valor COM DESCONTO de R$120, sabendo que um dos grandes defeitos de Bali é que os preços praticados para turistas é diferente dos preços oferecidos aos indonesios segui a dica da Srta.IF e baixei o aplicativo da empresa de taxi local, ao simular uma viagem entre o aeroporto e meu hotel vi que o preço justo era de R$25! F0d@, né? Poucas coisas me tiram tanto do sério quanto esse tipo de roubo… então mandei o cara ir catar coquinho e pedi um taxi normal. Ao deixar a área de desembarque somos abordados por um enxame de taxistas não credenciados oferencendo transporte aos turistas, quando digo enxame eu não estou exagerando, é realmente claustrofóbico e inconveniente. Um após outro você tem que dizer “não obrigado” mas nem isso é suficiente para espanta-los, eles ficam insistindo em perguntar para onde você vai e que farão um bom preço. Depois de muita luta consegui entrar no taxi oficial e seguimos para o hotel. Paguei o preço justo mostrado no taxímetro somado ao custo dos pedágios e mais uma gorjeta, no final ao invés de custar os R$120 reais que tentaram me roubar no aeroporto a corrida de 25 minutos saiu por R$32.
Já descrevi minha chegada ao hotel mas não mencionei que para efetivamente chegar até ele é preciso andar por uma viela que no Brasil eu não entraria de jeito nenhum, em Bali essas vielas mal iluminadas ligam as ruas principais e são verdadeiros becos dignos de filmes do "Jack o Estripador". Um turista caminhando sozinho por vielas como essas e ainda carregando malas seria prato cheio para a bandidagem, mas em Bali felizmente essa selvageria não existe e mesmo já tendo anoitecido andei sem medo pelo beco que levava até o hotel. Peguei a chave do quarto e quando entrei me deparei com a surpresa desagradável de ter sido enganado pelas fotos postadas no site em que fiz a reserva, tipo foto de mulher no Tinder...rs Mas estava tão feliz de finalmente ter chegado que nem liguei muito para a situação. Tomei um banho e decidi explorar um pouco da rua principal em frente ao hotel para ver oque tinha ao redor.
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Beco do "Jack o Estripador" que leva para o hotel, em outro país eu não entraria aí nunca!rs |
Caminhei novamente pelo beco do “Jack o Estripador” e fiquei satisfeito com o comércio ao redor do hotel, aproveitei para comprar água (R$1), um chip de celular com internet (R$40 pelo simCard+6GB de dados) e comer alguma coisa (R$29 por um prato de espetinhos com acompanhamento). No final da noite voltei para o hotel e tentei dormir novamente, coisa que foi difícil não só pelo fato do ar-condicionado não dar conta do calor como também por causa da diferença de fuso horário (13h de diferença para onBrasil). E não deu outra, quando foi 2h da manhã abri os olhos e não consegui dormir mais. Fiquei rolando na cama até o sol nascer e então decidi sair para uma caminhada na praia local para ver se dava uma agilizada na perda de peso que estava estagnada.
Para quem conhece as praias do nordeste brasileiro as daqui não irão impressionar nem um pouco, na verdade o povo local cuida muito mal delas e dá pena de ver tanta sujeira, é comum encontrar expatriados organizando na internet mutirões de limpeza, pretendo futuramente participar desses “eventos” como forma de socializar. Falando em socializar por mais que o povo aqui seja extremamente amigável e até de certa forma curioso com relação à estrangeiros a verdade é que até o momento me sinto totalmente isolado, quando cheguei no deserto fui recepcionado por vários amigos que já estavam por lá e isso facilitou muito a minha adaptação, já por aqui fora algumas rápidas conversas superficiais não criei nenhum vínculo de amizade.
Os dias que se seguiram começaram sempre da mesma fora, jet lag que me acordava às 2h da madrugado seguido por caminhadas assim que sol estava para nascer, normalmente caminho 2 horas na beira da praia e cada dia exploro um lugar diferente no meio do caminho. Após a caminhada paro sempre no mesmo lugar e compro café da manhã (que como já comentei no post anterior é praticamente um almoço), o preço varia de acordo com o humor da dona da barraquinha mas nunca passa de 6 reais. Falando nisso comida para mim aqui em Bali não é problema, adoro os sabores locais e cada dia experimento algo diferente.
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Até agora não perdi um único nascer do sol desde que cheguei à ilha. |
Quando bate 9 da manhã o calor começa a incomodar e porque acordei 2h da madrugada fica parecendo que já é tarde, então volto para o meu quarto refrigerado (agora com um ventilador também) e cuido dos afazeres na internet tais como planejar a viagem para a Austrália, pesquisar locais para morar e qualquer outra coisa que esteja pendente. A verdade é que nessa hora dá um baita sono e por mais que eu tente não dormir acabo não resistindo e fecho os olhos por algumas horas, acho que é por isso que também não consegui me adaptar ainda ao novo fuso horário. Acordo quando o sol já baixou um pouco e assim que dá saio da minha caverna e vou até um café local trabalhar no blog ou à praia novamente para uma nova caminhada e ver o por do sol enquanto assisto uns pescadores locais fazendo seu trabalho. P#t@ vida de aposentado!rs Fico tranquilamente na praia até o anoitecer e sem medo de ser assaltado. Depois de um banho rápido saio para jantar, tenho me dado ao luxo de frequentar restaurantes para comer algo mais “refinado”, geralmente um prato de peixe ou frutos do mar (o gasto nesse caso sobe bastante batendo R$30 por refeição). Ainda não me animei a utilizar a cozinha comunitário do hotel onde estou hospedado, mesmo porque cozinhar só pra mim vai gerar desperdício.
*Amanhã dia 7 de março é oque eles chamam de "o dia do silêncio", nesse dia é proibido sair de casa, acender luzes, fazer barulho, acender qualquer tipo de chama e até o aeroporto de Bali é fechado por 24 horas. Nessa data inicia-se um novo ano na religião Hindu e antes do "dia do silêncio" acontece o festival do Ogoh-Ogoh, um campeonato entre os locais de cada região de Bali que concorrem entre si fazendo bonecos demoníacos gigantescos, tipo carro alegórico só que do capeta!rs Cada grupo tenta fazer o boneco mais feio e os juízes julgam pela dificuldade da construção e tamanho. Depois do desfile todos vão para suas casas e na manhã seguinte às 6 da manhã inicia o Nyepi Day ("O dia do silêncio"). Os balineses acreditam que os demônios (Ogho-Ogho) que eles soltaram no dia anterior durante os desfiles vão estar ainda vagando pela ilha de Bali, e como não irão encontrar ninguém pelas ruas esses demônios fogem da ilha e assim por mais um ano os balineses estão livres dos demônios. Eu particularmente achei esse lance meio que "sarna pra se coçar", ao invés de ter que ficar trancado em casa sem fazer barulho durante um dia inteiro talvez fosse mais fácil não ter solto os demônios na ilha em primeiro lugar... mas quem sou eu para dar pitaco na religião dos outros?
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Ogho-Ogho |
Acho que vai ser uma experiência interessante e fui informado que até a internet é cortada nesse dia, vamos ver… só sei que amanhã não vai ter caminhada com certeza pois tem ate uma tal de "polícia religiosas" que garante que ninguém fique zanzando pelas ruas durante esse dia. Dizem que os grandes hotéis funcionam normalmente, mas no meu caso ficarei confinado ao meu quartinho e por isso já pretendo fazer um pequeno estoque de comida para passar o dia.
Essas são as novidades até agora, dia 10 tento embarcar para a Australia e um novo ciclo se inicia. Até lá!
Sr.IF
*Informação retirada do blog “Nas ondas com banana”.